Long Branch By Night - O Ritual das 8 Virtudes Corrompidas

Eles não pareciam estar batendo na porta. Eles estavam metralhando-a com as mãos. Mal tive tempo de fazer ou falar qualquer outra coisa. Assim que abri a porta, Tim e David entraram como se estivessem fugindo de algum monstro.

Tim escreveu:

- Cara, vocês demoraram, eu tô com 5 ligações do Nate e ele parece que pirou mesmo o rapto da irmã dele. Eu nem sabia que ele era ligado assim na irmã patricinha dele.

David escreveu:

- É Al, o Nate tá em um colapso nervoso, ele disse que a policia conseguiu rastrear os raptores e eles estão em uma casa próxima a faculdade em que a garota estuda e o pior é a gente não sabia mas a irmã dele já estava sendo ameaçada pelo reitor da faculdade dela há algum tempo, algum tipo de assédio ou coisa parecida, tá muito louco esse caso. O Nate tá com a policia lá.

-- Desculpe, pessoal. É que eu queria mesmo me desculpar com Jane pelo mal entendido de antes.

Ótimo! Mais problemas! Como se não bastasse a questão de ameaça envolvendo a mim, Sarah e Spencer e o fato de que eu não paro de pensar em Jane, agora tem mais essa. Se continuar assim, vou enlouquecer de vez.

Tim escreveu:

- A gente vai lá ver se resolve esse troço a policia não tá com nada ! Mais de um mês e a garota ainda é rapitada puta merda ! É o Nate cara !! Eu vou ajudar ele, quem vem comigo ?

Aparentemente ninguém percebeu que Jane estava sem jeito, encostada no canto do quarto, evitando a todo custo chamar a atenção.

-- Sim, realmente nós vamos ajudar, mas vamos nos organizar e fazer tudo direito, sim? Se os caras são criminosos, não podemos simplesmente chegar lá metendo o pé na porta e fazendo alguma exigência, não é? Vamos por partes. Em primeiro lugar, eu sugiro que Jane nos espere aqui, para a segurança dela. É um lugar bom. Ela vai poder relaxar e ter um atendimento maravilhoso. Tudo bem com essa ideia? -- nessa hora eu me virei para ela e falei de forma gentil -- Eu gostaria que você viesse conosco, mas não faz sentido colocar você em risco. Se vamos confrontar criminosos, é melhor que você nos espere aqui.

Off: Espero ver se alguém se opõe ou fala algo, então continuo.

-- Bem, dito isso, vou falar com uma pessoa. A mesma pessoa amiga que me ajudou com a estadia Esperem aqui que eu já volto. Ela pode nos ajudar e, visto que eu preciso sair de forma súbita, preciso dar algum tipo de aviso.

Eu fui até o quarto de Sarah. Bati calmamente na porta e aguardei ela atender.

-- Me perdoe te incomodar de novo, mas uma coisa surgiu. A irmã de um amigo foi sequestrada por criminosos. A polícia rastreou os sequestradores e o meu amigo está lá, agora, com a polícia. Vim te avisar porque eu vou até lá e... uma pessoa muito especial para mim está no meu quarto, aguardando o meu retorno, tudo bem? Volto o mais rápido possível.

Off: Espero ver o que Sarah irá fazer/falar. Se ela não se opor, eu retorno ao meu quarto.

-- Bem, pessoal. É isso. Vamos lá. Já avisei a pessoa e ela está ciente de que Jane vai nos esperar aqui. Só peço que ninguém seja impulsivo ou faça alguma loucura lá, ok? Vamos resolver a situação com a cabeça.

Sem perder mais tempo, saí com Tim e David. Na recepção eu avisei sobre Jane e deixei claro que ela deve ser atendida da melhor maneira possível e que eles podem "colocar na minha conta" tudo o que ela pedir.

Jean e Angelo chegam na casa de Abel e Jean sente um alívio ao ver o seu amigo lá. Após se cumprimentarem começaram a discutir sobre os desaparecimentos, locais e pessoas. Agora havia mais uma vítima e com a palavra perseverança escrita no corpo.

Jean: - Eles voltaram a atacar muito rapidamente. Talvez tenha sido isso o que A vadia tentou me dizer. Ela me disse para esquecer deles e do fato acontecido e eles também não seriam mais um problema para mim. Eles estão buscando novas vítimas. Vítimas mais acessíveis, mais frágeis. Cometeram o erro de atacar muitas pessoas conhecidas e com treinamento em combate, agora irão visar alvos inofensivos e mais dispersos.

Ao terminar de conversarem, Angelo vai até o armário e abre um compartimento secreto. dentro havia uma grande caixa com três armas. Uma pistola, um par de manoplas e uma espada. A arma de fogo era entregue para Bomba, que ficou espantado com o que havia escondido. As outras duas armas seriam divididas entre Angelo e Jean, sendo este último que iria escolher a sua arma.

Jean olhou bem para as armas. As manoplas douradas de metal com símbolos da ordem eram muito bonitas e a espada ainda mais bela e imponente, carregando a cruz vermelha, símbolo da ordem rosa-cruz e também da ordem dos templários. O ímpeto de Jean é o de pegar a espada, mas ele sabe que sua perícia em armas brancas não é muito boa e Angelo saberá lidar muito melhor com ela. Ao voltar seus olhos para as manoplas, imagina que deve haver algo mais com elas além do fato de serem de metal, então anuncia para Angelo que ficará com as manoplas.

Bomba estava ficando curioso e o papo entre Angelo e Jean estavam fazendo ele ter mais questionamentos. Enquanto Angelo o acalmava, dizendo que mais explicações seriam dadas posteriormente, Jean vestia as suas manoplas e procurava por bandagens para enrolar por cima delas. As faixas na cabeça e na cintura de Jean já não eram algo muito comum de se ver mas não chamariam tanta a atenção. Já as manoplas poderiam causar algum problema. Jean também pensou no elemento surpresa caso encontrem Michael. Ao ver as manoplas e os símbolos ele com certeza saberia que não se trataria de um item mundano e tomaria mais cuidado. Mas com faixas enroladas nos punhos e no braço Jean as esconderia, dando a entender que estivesse usando as faixas para se preparar para combate ou para tapar algum ferimento.

Jean: - Angelo, espero que tenha uma bainha para poder levar essa espada. Um sobretudo também ajudaria.

Sem muitas delongas, Jean estava se preparando para partir com seus amigos para o próximo destino.

Jean: - E então, para onde iremos agora? Para a casa da Professora Strong?

Enquanto espera a resposta de seus amigos, Jean olha para o celular para ver se Roy lhe respondeu a mensagem.

Dunstiel via que se aproximar de Rava nao seria tao facil assim os corvos amimais que simbokisavam sua casa estavam protegendo ela , como verdadeiros guadioes , e aqueles selos será que foram criados por eles ou por rav ?

Eu sei que vcs querem protege la eu tambem quero mas nos temos de sair daqui o verdadeiro cupado esta la fora trasendos ou melhor criando mas almas atormentadas como as que estao presas aqui !! tudo e culpa de hadrakamus ele que é a verdadeira ameça !! ele que ta criando esse mundo com toda sua furia e despreso pelas almas se vc querem prender alguem nesses selos tem de ser ele ele e a verdadeira ameça o verdadeiro culpado ele ta do outro lado da teuge aqui mesmo vc tem de prende lo vc sao os unicos capazes de dete lo .

Alex falava se ajuelhando e erguendo suas maos para cima como um supliciopara os corvos ali presentes .

Jean veste sua jaqueta e escuta a mensagem de Roy. O garoto está indo sozinho para a Beach Heaven, o que não é um bom sinal. Bomba e Angelo escutam a mensagem e discutem o próximo passo.

Jean: - Roy já se meteu numa fria da última vez. Quase foi morto pelo zelador. Ele pode se meter em encrenca de novo. Acho que vocês podem descer atrás dele e eu vou ver a professora. Tomara que ela esteja bem.

Jean prepara a sua moto e espera Bomba e Angelo se prepararem para partir.

Jean: - Esconda bem sua espada Angelo. O lugar vai estar cheio de gente. Estou aqui pensando se devo deixar Kelly em sua casa ou leva-la a outro lugar. Devo cogitar ficar com ela? Se bem que a coisa pode ficar feia por lá. O que acham?

O coração de Jean bate mais forte. Estava ansioso por talvez encontrar Jocelyn, o Senhor Strong ou talvez até mesmo Michael. Mas também ansiava em encontrar sua professora. A idéia de passar a noite na casa dela fazia seu coração acelerar com adrenalina. Ele tem convicção da sua missão, da sua força de vontade e da seriedade dela, mas ainda assim ele imagina o inesperado. No fundo ele gostava muito dela e se importava muito com o seu bem estar e adoraria encontrar ela em sua casa sem correr perigo algum. Ele a imagina com roupas confortáveis, um sorriso cheio de ternura e um abraço quente...

Mas é melhor limpar a mente e focar no que tem importância no momento. Pensamentos como esse podem trazer sérios problemas.

Eu regressei chateado para o quarto. Lirus estava preocupada com tudo o que estava acontecendo e eu com certeza não estava ajudando nada.

Preciso manter as aparências. Preciso cuidar da minha "parte humana", para que nada saia do controle. -- era o que eu mentalmente repetia a mim mesmo, para me confortar.

Quando cheguei, encontrei Jane perto da porta. Vi que ela ia dizer algo, então sorri e peguei na sua mão, aguardando suas palavras, mas elas nunca saíram. Um som de disparo interrompeu sua fala e ela se virou, assustada, olhando para o local de origem do disparo. Não precisava ser um gênio para entender que Tim ou David tinham disparado aquela merda de arma acidentalmente no quarto. Ainda assim, coloquei Jane atrás de mim, avançando com cuidado para que ela não ficasse exposta.

-- Entenderam agora que ser corajoso não significa ser burro? -- disse a dupla, de forma calma, porém séria. Minha voz não se elevou, mas meu olhar era hostil. Estava claro que eu não estava gostando nada da atitude de moleque daqueles dois. -- Valeu, hein? Estou de favor em um hotel super chique graças a um amigo, deixo vocês subirem e vocês me agradecem dando prejuízo assim? Puxando uma arma e estourando essa televisão que deve custar uma nota preta?! -- Dei uma bufada de frustração e, antes que eles pudessem dizer algo, eu continuei-- Vocês podiam ter acertado a Jane. Sério, que merda vocês tem na cabeça? Quer saber?Me deem essa arma e saiam os dois, antes que os seguranças cheguem. Vou dizer que arma é minha e que ela disparou por acidente e que eu não sabia que ela estava carregada.Me esperem lá fora que assim que eu resolver com a segurança do hotel, vamos juntos de encontro ao Nate.

Eu estava puto e mesmo assim não gritei e nem nada. Não queria pegar pesado com ninguém, principalmente com o Tim, porque agora -- embora ele não saiba -- a irmã dele está comigo.

-- Você está bem, meu amor? -- perguntei a Jane, assim que os dois saíram.

Alex olhava para os selos e via que um estava escurecendo .

Pensando : rav ta com medo !! ela deve saber de algo , nunca tinha visto ela com tamanha preocupação assim .

Eu sei o que vc ta me dizendo , sei o que devo fazer mas como irei fazer isso que é a questao .
estou vendo que não é sor ele que é o motivo de seu medo Rav quem sabe se os corvos me ajudarem eu tbm possa ajuda los a resolver esse problemas deles , temos de unir forças eu posso abrir a fenda dos dois mundos mas n posso trazer ele ate aqui , preciso da ajuda de vcs e se que vc tbm precisam de ajuda podemos nos unir .

Alex falava esperando uma resposta dos corvos .

Seguranças escreveu:

-- Okay, mas isso será relatado para o alto escalão. Que não se repita !

-- Tudo. Quanto a isso, não se preocupem. Digam aos seus superiores que eu arcarei com os custos, afinal não seria nada mais justo.

Eu apertei o ejetor e tirei o carregador. Puxei o ferrolho e removi a munição que estava na câmara. Por fim, coloquei a trava da arma no "Safe", neutralizando completamente o risco da arma realizar mais um disparo acidental.

Melhor deixar esse "brinquedo" descarregado antes de chegar até o Nate -- pensei, enquanto encaixava a munição solta de volta no carregador, pressionando a mola para baixo e encaixando-a na base.

Fiquei aliviado quando os seguranças e a dupla de patetas dos meus amigos saíram, me deixando a sós com Jane. No fim das contas a confusão até que não terminou tão mal quanto eu achei que terminaria.

Jane escreveu:

-- Ahah ! "meu amor" ? Já chegamos nesse nível ? Desculpa se eu pareci rude é isso é tão "não você" Hehe.

Havia uma cruel verdade nessas palavras. Por um momento eu desprezei Aleister por ter desperdiçado a oportunidade com alguém tão agradável. No entanto eu, Lakariel, estou perdidamente apaixonado por essa jovem adorável. Há algo de verdadeiramente gracioso nela. É como se ela fosse o intermediário entre a minha alma e a divindade que antes fiz parte. Na verdade, eu vejo a própria criadora nela e, de certa forma, acho que começo a entendê-la um pouco melhor através de Jane.

Jane subitamente me beijou e segurou minha mão. Ela estava feliz e... A felicidade dela me dava força, me dava ânimo. Sorri também e a abracei de forma delicada e demorada, encostando meu rosto em seus cabelos vermelhos e aspirando o doce perfume deles.

-- Me desculpe também se eu estou sendo rápido demais... É que sabe como é... Fui um palerma e desperdicei muito tempo, e agora quero compensar. Quero te fazer feliz, pois é isso que você merece. Te amo demais, Jane. Não preciso de ninguém, além de você.

Jane ficou em silêncio e seu abraço ficou mais forte. Me calei também, me limitando a absorver aquela sensação gostosa. Nunca havia sentido tamanho êxtase antes; eu nunca havia amado uma humana como um humano antes... Não sei quanto tempo ficamos assim, mas sei que voltei a abrir os olhos apenas quando ouvi a voz dela de novo.

Jane escreveu:

-- Você vai ver o lance do Nate né ? Eu podia pedir uma pizza e um vinho, mas o Tim vai voltar com o Dave e o Nate e todo mundo, vou pedir pizza e cerveja.

-- Não se preocupe, minha amada. Peça sim o vinho. Desfrute à vontade desse local e... fique bem, tá? Eu volto o mais rápido possível assim que resolvermos tudo. Não se preocupe que eu cuido do seu irmão e do resto do pessoal.

Eu acariciei seu rosto, segurei suavemente sua cabeça e primeiro beijei sua testa, que mais pareceu o beijo de um irmão mais velho, e em seguida beijei sua boca e sua mão, em um gesto cortês e respeitoso.

-- Voltaremos assim que essa confusão acabar. Relaxe e não se preocupe. Já avisei meus amigos que você estará aqui, então fique à vontade. Me garantiram que você será atendida da melhor forma possível.

Me despedi e fui ao encontro de Tim e David. Me senti forte, renovado e pleno, pois o sorriso de Jane estava cravado em minha mente, quase apagando a imagem de suas lágrimas. Nesse momento eu voltei a tocar o Éden. A criação do amor entre nós me fez sentir com um propósito novamente.

Jean tomou o seu caminho. Ligeiro ultrapassou as ruas da cidade chegando próximo ao bairro de Kelly. Ao longe ele via os detalhes da casa que bem conhecia e uma viatura estacionada com o giroflex aceso mas sem nenhum policial dentro. Parou a uma distância razoável e foi em direção à porta mas antes que atingisse a maçaneta uma voz alertou no pé do seu ouvido para que não o fizesse e ele recuou. Não havia ninguém ali mas a voz não lhe era estranha. Então Jean Procurou um local menos visível para ficar mas que lhe desse uma boa visão da casa e da viatura. Ele não sabia o que fazer mas a viatura indicava perigo, então resolveu ativar o seu Edge. Colocou-se em posição e se concentrou a fim de ativar o seu edge.

Jean não sabe quanto tempo demorou para ativar o seu poder mas assim que terminou procurou entrar em contato com alguém que ele não via a muito tempo mas que acredita ter entrado em contato com ele a pouco. Esta pessoa era a sua meia irmã que ele conheceu em silent hill. Ele a conheceu diretamente em sua forma espiritual mas ainda assim, mesmo com o curto período de tempo em que ficaram juntos, criaram um vínculo muito forte.

Jean: - Irmãzinha, é você?

Jean, mesmo enquanto se concentrava no seu Edge não tirou os olhos da casa de Kelly e ficou de olho no movimento dos arredores. Caso alguém entre ou saia ele estará preparado para agir.