Apocrypha - Cidade dos Anjos : Capítulo I - O Fruto da Guerra.
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Black Thief Admin
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Assunto: Apocrypha - Cidade dos Anjos : Capítulo I - O Fruto da Guerra. Qua Out 25, 2017 9:21 pm
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Capítulo 1 - O Fruto da Guerra escreveu:
Los Angeles é uma dias maiores cidades dos Estados Unidos. Também conhecida como "Cidade dos Anjos" é ironicamente uma cidade governada pelos seus odiosos inimigos, que um dia já puderam chamar de "irmãos". Uma cidade recheada de sonhos mortos e esperanças frustradas de uma população abandonada por Deus à própria sorte. Criada pelos Homens como seu paraíso terreno, seu próprio Éden, eles tornaram sua vida negra e os Sete Pecados Capitais o seu mantra.
A Cidade dos Anjos hoje é composta de ruas escuras, mesmo durante o dia, a hipocrisia reina como sua musa inspiradora, a mentira é a sua maior verdade e a luxúria é a única coisa que trás a vida para os céus acinzentados. Felizmente, os Anjos Caídos que eram os maiores admiradores da destruição e da desordem da Criação Divina: os Rapinantes, não precisaram de muito para chamarem o cerne de Los Angeles de "lar" e então que a expressão "Só quando o Inferno congelar", fez um sentido literal. A Influência dos Rapinantes trouxe à Los Angeles inteira um clima acinzentado, úmido e frio. A Califórnia era conhecida por suas praias e clima quente, mas a frieza trazida da Abismo esfriou o clima, muitos meteorologistas explicavam que o fenômeno de mudança climática na Califórnia se dava graças a ecos da mudança ambiental do planeta e que era uma algo perfeitamente normal, a poluição e os desgastes ambientes eram os maiores argumentos para a readaptação do planeta e dos polos. Os leigos se deram por satisfeitos, as pessoas estavam tranquilas com a explicação e embora muitos outros cientistas questionassem o fenômeno as massas tinha um medo inconsciente do que estava próximo de acontecer e queriam fechar seus olhos para a verdade, como foi no principio e como seria no final.
A política é uma guerra a cada notícia, escândalos e protestos que nada adiantam, causas sociais utilizadas como moeda de troca para votos, a religião entra na política como sua amante infiel e as pessoas esquecem facilmente das coisas boas e lembram-se sempre das ruins para terem um assunto com seus pares no dia-a-dia.
No mundo mortal, o prefeito Mark Schindler foi sequestrado e a policia federal investiga tal sequestro ousado. As facções criminais estão alerta para descobrir quem foi o autor de tamanho golpe. Favores estão sendo cobrados, cabeças estão sendo postas a prêmio, cada dia que se passa novas prisões são feitas e julgamentos são adiados por falta de provas e solturas ordenadas, o ciclo se reinicia novamente. Há aqueles que ainda representam alguma luz de esperança para aqueles que ainda se dão o trabalho de tê-la: Laura Andraste, a promotora pública que expôs a Câmara do Senado levando a julgamento mais de trinta Senadores sob diversas acusações. A promotora Laura já se mostrou destemida e os métodos convencionais de ameaças não funcionam com ela, Laura já perdeu entes queridos e familiares na sua luta, mas a insistência da promotora parecia ficar ainda mais afiada à medida que o perigo aumentava, quanto mais o cenário a atacava mais forte e mais furiosa ela ficava.
O prefeito Mark Schindler também está na mira da promotora Andraste e há quem ache que um dos dois armou um golpe para sair vitorioso nessa luta, desacreditando que Laura Andraste tem as intenções de salvar a cidade, mas sim que quer entrar no jogo de corrupção.
Por detrás dos panos os Anjos Caídos atuam e se deleitam com o caos que eles criam: Ivy, a líder dos Rapinantes em Los Angeles organizava o cenário para a promotora Laura, e apesar da Facção saber que Laura Andraste era o alvo dos Rapinantes, ninguém sabe ao certo quais são os planos de Ivy para ela. Ivy foi identificada pelos demais caídos como Cassandra Grigorieva, o braço direito da Família Grigorieva que recebeu o sobrenome em honra à fidelidade da família. Os caídos sabem que a Mafia Grigorieva é uma das mais atuantes em Los Angeles e em outros países do mundo e sabem que por detrás dos panos, os Grigorieva são um culto de seguidores fieis de sua mestre Infernal.
Não é comum os Anjos caídos de Los Angeles conhecerem seus nomes Celestiais, uma vez que seu conhecimento pode trazer poder sobre o outro, os Caídos mais próximos conhecem seus nomes Celestiais, mas no mais, eles guardam seus nomes Celestiais o máximo que podem, sendo que ainda ninguém descobriu o nome Celestial por trás de Cassandra Grigorieva.
A líder dos Rapinantes age com frieza e cautela, inteligência acima de tudo. Há vários meios de se destruir a Criação, e ela opta pelo método sútil e devastador, como um poderoso veneno de uma planta nefasta. Assim, Ivy fez um acordo com o líder dos Ocultos, dr. Stanley Black, de identidade Celestial ainda desconhecida. O dr. Black é um homem intrigante, já se mostrou adiantado e conhecedor de muitas coisas, os Ocultos não pretendem entrar em guerra, eles pretendem apenas fazer o que sempre fazem, pesquisar, estudar, e entender... Muitos sentem que Los Angeles está se tornando o centro de algo grande, maior do que o novo Éden já teve, e desacreditam que a mudança climática seja simplesmente algo manipulado pelos Rapinantes. Num tratado de paz, os Ocultos poderiam residir em Los Angeles e prestar seus conhecimentos para os Rapinantes até que suas pesquisas fossem concluídas e que sua descoberta, se houvesse alguma, fosse informada às divindades e senhores do domínio.
Logos após os Ocultos chegarem, os Luciferanos vieram. Irritantes como baratas que infestam um ninho, eles se espalharam pela cidade por motivos ainda desconhecidos pelos Rapinantes ou pelos Ocultos. Os Luciferanos fazem o que sabem fazer de melhor: Procurar a Estrela da Manhã. O líder Luciferano Godric Krane se instala na cidade e usa de manobras táticas poderosas, políticas e ofensivas, para driblar os Rapinantes pois os Ocultos estão focados em outras tarefas que é do interesse dos senhores da devastação, da mesma forma como os Ocultos foram atraídos para Los Angeles pelos estranhos fenômenos, os Luciferanos foram atraídos por uma profecia dada por um Neberu de identidade até então, desconhecida. O Neberu viu uma estrela brilhante nascer da escuridão de Los Angeles, a estrela era carmesim, bela e trazia inspiração ao céu. A Estrela da Manhã nascia no horizonte iluminando Los Angeles da escuridão. A profecia foi espalhada entre os da Facção que agora migram taticamente para a Cidade dos Anjos.
Com o cenário caótico do mundo dos Homens, os Reconciliadores, que querem tornar-se novamente os Anjos dos Céus, e que para isso precisam eliminar todo o Tormento que ainda houver no mundo, seja o seu próprio, seja o de seus irmãos, migram para Los Angeles a fim de serem os Cavaleiros Brancos que iluminará Los Angeles das trevas dos Rapinantes, evadem-se dos inimigos da mesma forma que os Luciferanos, escondendo-se e atacando no momento certo os pontos que pretendem deixar cegos.
Com isso, todos admiráveis líderes das facções em postos, finalmente chegava Adam Kyle e Ivy revela-se então verdadeiramente fiel ao líder dos Faustianos que rapidamente encontra os respectivos líderes das facções demoníacas e os propõe submissão em troca de suas vidas e poderes. Os Faustianos se revelaram os verdadeiros donos desse jogo trazendo todos os líderes respeitáveis das facções mais próximos a fim de conseguir subjugá-los de uma vez só, estando todos, em desvantagem. Os Rapinantes foram quase varridos de Los Angeles conquistando o Império para os Faustianos desde o começo sem saber, os Ocultos porém ainda tinham um trabalho à fazer em Los Angeles assim como os Luciferanos, que ambos acreditavam fielmente em seus propósitos aceitando a submissão, crendo que sua missão era mais importante que seu ego e que os Faustianos estão errados em acreditar que eles arquitetaram tudo isso sem um propósito maior do que a briga. Os Faustianos não são tolos, mas se fazem, para mostrar desinteresse em profecias falhas ou estudos que não levarão a nada e esperam até o momento certo. Os Reconciliadores porém não se deram por vencidos e fugiram para regressar. Ironicamente os Rapinantes e os Reconciladores encontraram algo em comum, a raiva e a necessidade que sentiam de destruir os Faustianos. Lilith Smith, a então a nova Líder dos Rapinantes remanescentes, marca uma trégua temporária e dificilmente tolerável com Eva Potter. Os Rapinantes restantes e os Reconciliadores se juntariam para destronar os Faustianos, libertando os Ocultos e os Luciferanos para poderem agir juntos na luta contra Adam Kyle, Cassandra Grigorieva e a corja manipuladora dos Faustianos, ou serão mandados de volta ao Inferno junto com eles.
Elenco Principal
Adam Kyle - Líder Faustiano
Ivy - Cassandra Grigorieva - Sub Líder Faustiana - Ex Líder Rapinante
Eva Potter - Líder Reconciliadora
Lilith Smith - Nova Líder Rapinante
Godric Krane - Líder Luciferano
Dr. Stanley Black - Líder Oculto
Laura Andraste - Promotora Pública
Mark Schindler - Prefeito de Los Angeles
Black Thief Admin
Data de inscrição : 10/05/2017 Idade : 30
Assunto: Re: Apocrypha - Cidade dos Anjos : Capítulo I - O Fruto da Guerra. Qua Out 25, 2017 10:02 pm
Mikhael - Mikaela Yosuky:
Vitalidade: OK Força de Vontade: 5/5 Fé: 3/3 Tormento 3/0
Trilha Sonora:
Capítulo I - Laços da Manhã
Mikhael passara mais um dia normal como Mikaela. Era sábado e já passava das 20:00 da noite. Durante o dia inteiro a chuva tinha caído em Chinatown mas quando anoiteceu a aguareira passou deixando o clima frio. Chinatown era a cidade onde Mikaela e seus pais vieram morar a fim de ficarem mais próximos de umas de suas mais importantes filiais da GranTech, uma empresa focada em produção tecnológica que nos últimos dias tem crescido bastante nos Estados Unidos. Apesar da filial ser em Downtown, Chinatown era o local mais próximo da cultura de seu país, um lugar que eles se sentiriam um pouco mais em casa. Não era Osaka, mas definitivamente as saudades de casa não batiam tão fortes, ao menos para o sr. e a sra. Yosuky.
Mikhael porém, sabia da verdade... Não fora um simples aumento nas ações americanas que trouxeram a família japonesa a morar em Los Angeles, e sim Leonard e a família Belmont que mexeram os pausinhos a fim de trazer Mikhael para essa cidade. Leonard precisava de Mikhael em Los Angeles para algo muito importante. Mikhael sabia do que se tratava, apesar de ele ainda ser um novato no novo Éden, Leonard já havia o informado da visão profética de um Neberu de que a Estrela da Manhã iluminava Los Angeles com uma luz carmesim, a cor que representava a legião de Lúcifer na Guerra da Ira. Claro que isso era algo que Mikhael não se recordava, essa associação foi contada por Leonard. Mikhael pouco se recordava de muita coisa além de seus sentimentos por Lucifer, seu nome Celestial, seu nome Verdadeiro e seu propósito ao inicio de toda a Criação. A mente de Mikaela era frágil, como todo e qualquer humano... Suas capacidades limitadas impediam que as lembranças tão poderosas da Idade da Ira o permeasse naquele momento. Mikhael sabia mais de Mikaela do que sabia sobre si mesmo, era como se Mikhael fosse um estranho para si mesmo, e Mikaela fosse alguém que mais era próximo. Eram pensamentos confusos mas que com o passar do tempo, o Lammasu foi aprendendo a adaptar e assim quem sabe ele podia acabar voltando a recordar-se do que mais havia sido enterrado em seu passado da guerra e antes dela.
Mikaela estava com seus afazeres, dando sequência nos hobbies que Mikaella tinha, agindo como ela naturalmente agia, para todos os fins a própria Mikaela estava naquele quarto. Leonard havia dito à Mikhael que nunca contasse seu nome Celestial à ninguém, o nome Celestial, e mais ainda o nome Verdadeiro, davam poder. O nome era tudo o que o Elohim representava e nas mãos erradas Mikhael poderia vir a ser um escravo. Além deste alerta, Leonard também tinha dito à Mikaela que em alguma hora do dia, ele ainda não sabia quando, ligaria para ela então era preciso que ficasse preparada para que assim que ele ligasse ela se aprontasse pois um carro iria pegá-la. Mikaela e Mikhael iriam tomar um pouco mais de papel entre os Luciferanos. Leonard havia libertado Mikhael do Abismo com a ajuda de seus seguidores com algum propósito e agora estava chegando a hora de cumpri-lo.
O telefone do quarto então tocava. Na bina ela podia ver que o número era protegido contra identificações. Sr. e Sra Yosuky estavam em casa naquela noite.
OFF:
Este é um momento mais de introdução e adaptação entre prelúdio e crônica. Pode postar como seria as condições de sua casa, como seria o quarto, a casa e afins, quais as impressões e expectativas de Mikhael e Mikaela de acordo com o que foi dito no post. O Lamassu teve o dia inteiro em casa para fazer o que queria nesse sábado desde que estivesse preparado para receber a ligação de Leonard que poderia acontecer a qualquer momento. Está livre para descrever quais foram as atividades do personagem para passar o tempo.
_onlyasnowflake Lammasu
Data de inscrição : 25/10/2017 Idade : 29 Localização : Rio de Janeiro / RJ
Assunto: Re: Apocrypha - Cidade dos Anjos : Capítulo I - O Fruto da Guerra. Qui Out 26, 2017 12:51 am
O céu ainda era negro quando chegamos a Los Angeles. O clima era frio e úmido, o que me fazia encolher timidamente dentro de meu casaco. Podia sentir que meus pais estavam celebrantes, embora não demonstrassem. Fazia parte da personalidade deles não demonstrar. A cidade para qual iríamos se chamava Chinatown, um refúgio oriental dentro da selva de pedra americana. Do aeroporto para nosso novo lar não levou mais de quarenta minutos, as luzes da cidade passavam rápidas como estrelas cadente do lado de fora da Mercedez Benz que nos fora providenciada. Minhas mãos estiveram pousadas em meu colo durante todo o trajeto, mantendo minha habitual postura de boneca. Chinatown definitivamente não era Osaka, mas era melhor do que estar em Downtown, sendo sufocada pela cultura banal americana.
A nova casa era de uma grandeza irrisória se comparada a enorme mansão que tínhamos em Osaka. Mas eu ficaria feliz se ao menos tivesse meu espaço particular para treinar minhas habilidades com a espada, se "ele" me permitisse. Também havia um certo receio de minha parte por estar nos limites do país em que minha irmã esteve, antes de desaparecer. Eu fingia conversar com Haruka diariamente, dava falsas notícias a meus pais para justificar sua falta de contato. Eu sabia em meu íntimo que algo maior estava acontecendo, algo que ia além do que eu poderia compreender agora. Tudo havia mudado desde aquela noite, mas eu tinha impressão de que tudo já estava acontecendo a mais tempo do que eu podia imaginar, mas apenas recentemente tudo veio a mim.
Em seu interior, meu novo lar se mostrava aconchegante e, para minha felicidade, um quarto de bom tamanho me havia sido preparado. O cômodo possuía tons carmesim nos lençóis e paredes, ao contrário do restante da casa que exibia uma aparência estéril, em tons neutros e que pareciam dignos de um laboratório. A cama era macia e me parecia convidativa aquele momento. Entretanto, apenas deixo meus pertences próximos a porta e tomo em minhas mãos aquele que me era mais importante: a katana, presente de Haruka pelo meu décimo aniversário. Eu retiro a katana de sua bainha, com a maestria de alguém que literalmente viveu unida ao aço de uma espada. A luz do quarto reflete na lâmina, assim como minha própria imagem. Eu a ergo, lembranças de minha irmã invadindo minha mente e passando por meu coração como agulhas afiadas. Balanço a cabeça negativamente, como quem se recusava pensar nisso agora: a primeira declaração, o toque íntimo... Guardo a espada de volta a sua bainha e a ponho de forma quase ritualística em cima da cama.
Olho ao redor novamente, o dia se arrastaria e eu ao menos poderia sair dali. Deveria aguardar até que fosse feito o contato. Até a hora do almoço, me limitei a buscar novas pistas de minha irmã e reler as antigas mensagens trocadas, pulando aquelas que deixavam expostos sentimentos entre nós. Eu sabia que deveria apagá-las, como se nunca existissem, mas meu apego por aquelas palavras eram maior que minha capacidade de simplesmente fazê-lo.
Contrariando os costumes, hoje a refeição não foi feita na companhia de meus pais, que tiveram de se ausentar brevemente para tratar de assuntos da GranTech. Eu comi rapidamente, quase empurrando a comida garganta abaixo, contra minha vontade. Não tinha fome. Ao terminar, repousei por cerca de uma hora, quando me levante de minha cama carmesim e me pus a treinar o restante do dia, até a noite abraçar a Los Angeles. Era a única coisa que ainda me trazia alguma serenidade. Já estava tarde e só tive tempo de tomar banho, até que ouvi o telefone tocar...
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O dia havia sido calmo, ou o que poderia se considerar calmo para mim desde que tomei o corpo de Mikaella. Entretanto, eu sabia que não havia ventos de sorte por trás das boas novas. Leonard e seus seguidores já se articulavam, movendo as peças daquele jogo nos bastidores. A vinda de Mikaella e sua família era apenas parte dos planos.
Eu já conhecia Mikaella mais que a mim mesmo naquela condição e, para as pessoas ao redor, a própria Mikaella estava ali. Até mesmo seus trejeitos eu já havia assimilado, como quando ela mexia no cabelo quando pensava demasiadamente e a reverência formal que deveria fazer a seus pais ao se retirar do recinto. Durante toda a viagem de avião, mantive-me preso a um pequeno livro de contos japoneses, não que aquilo realmente me interessasse, mas fazia parte do papel. Olhar o celular a cada dez ou quinze minutos, como quem trocasse mensagens com alguém, parte da tentativa de Mikaella de encobrir o desaparecimento de sua irmã. Cada pequeno gesto de Mikaella era copiado e reproduzido a perfeição.
Ela tinha consciência que eu estava ali, e sabia que não poderia fazer nada sobre isso. De toda forma, o método de Mikaella era débil e deficiente. Ela tentava aleatoriamente buscar pistas sobre o paradeiro de sua irmã, ações vagas e sem fundamento. Eu precisaria tomar as rédeas de tudo, afinal, também era necessário cuidar de meu novo corpo até que a Estrela da Manhã retornasse em sua glória. E, além disso, os sentimentos e lembranças daquela garota me "tocavam" de certa forma. Eu, que em minha inicial missão era fazer florescer e cuidar do amor, me sentia naturalmente atraído por aqueles sentimentos, embora distorcidos.
Por volta de oito horas da noite, o telefone toca. Eu sabia que aquela seria a ligação que eu estava aguardando durante todo o dia, em meio ao meu silêncio na mente de Mikaella. Mas agora era hora de tomar seu corpo por completo, enquanto sua alma estava silenciada. Me apresso a atender o telefone, e a voz feminina e bem colocada de Mikaella etoa em uma saudação.
- Mochi mochi? (expressão japonesa que significa (alô).
Os pais de Mikaella já haviam retornado de seus afazeres, me fazendo ter o dobro de cuidado ao atender. O número desconhecido na identificação me davam a certeza de que ouviria alguém da família Belmont do outro lado da minha.
Black Thief Admin
Data de inscrição : 10/05/2017 Idade : 30
Assunto: Re: Apocrypha - Cidade dos Anjos : Capítulo I - O Fruto da Guerra. Qui Out 26, 2017 8:50 am
Mikhael - Mikaela Yosuky:
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Trilha Sonora:
Logo que Mikaela atendia o telefone, a voz de Leonard respondia:
- O que? Mochi? Isso é algum doce? Eu não sei do que você está falando, minha cara! Se apronte, sua carona vai chegar em dez minutos, o carro vai parar a poucos metros rua acima pra não levantar suspeitas, vou te mandar a placa por mensagem. Sem perguntas, nos falamos quando nos encontrarmos, até lá!
Em momento algum Leonard dera oportunidade para Mikhaela responder, ele apenas desligara o telefone sem esperar uma resposta. Logo em seguida Mikhael veria que o celular de Mikaela recebia uma nova mensagem de texto, era de fato uma placa de carro e Mikhaela teria de estar pronta em dez minutos e ir encontrar sua carona. Mikhael então ouvia lá de baixo a voz de Mikoto, a mãe de Mikaela dizendo:
- Hani? Sore wa daredesu ka? Anata no imotodeshita ka? (Querida? Quem era? Era a sua irmã?)
Mikhael podia sentir um misto de aflição e saudade no tom de voz de Mikoto, fazia tempo que eles não conseguiam falar com Haruka, apenas precisavam confiar nas palavras de Mikaela para terem certeza que sua filha mais velha e favorita estava bem, mas com o tempo Mikhael foi percebendo que em algum momento isso não seria mais o suficiente pois Sr. e Sra Yosuky começavam a fazer mais e mais perguntas difíceis de acobertar e Mikhaela teria pensar em outra forma de lidar com o sumiço de sua irmã.
_onlyasnowflake Lammasu
Data de inscrição : 25/10/2017 Idade : 29 Localização : Rio de Janeiro / RJ
Assunto: Re: Apocrypha - Cidade dos Anjos : Capítulo I - O Fruto da Guerra. Qui Out 26, 2017 9:39 am
A voz de Leonard ecoava do outro lado da linha, dando instruções contidas, rápidas e sem o mínimo preocupação se estava se fazendo ser entendido, ou não. De toda forma, não era necessário desenhar o que deveria ser feito.
Tínhamos dez minutos e, por sorte, apenas precisaríamos vestir Mikaella e opto por abrir mão das tradicionais vestimentas japonesas. Enquanto entro nas peças de roupas, uma calça jeans de cor escura, um dos moletons cinza que Haruka havia deixado para trás e botas cano médio. Eu podia perceber a diferença entre as duas irmãs até mesmo na forma em que se vestiam. Haruka parecia ser mais corpulenta que Mikaella, uma vez que suas roupas lhe ficavam quase sempre largas e compridas, e seu estilo era o completo oposto. Enquanto Mikaella mais parecia uma boneca de porcelana oriental, Haruka era como uma alguém que já estava acostumada as ruas de Los Angeles e seu estilo refletia isso nos tênis All Star e moletons.
Podia ouvir a voz da mãe de Mikaella no andar inferior, suave e que demonstrava certa preocupação em sua voz.
- Ōsaka kara no tomodachi, mama. (Apenas um amigo de Osaka, mãe.)
Termino de amarrar o cadarço das botas de Mikaella, esperando que minha resposta fosse suficiente para aplacar a enxurrada de questionamentos que os Yosuky começavam a fazer sobre sua filha mais velha. Por precauções, coloco a adaga prateada escondida no cano da bota e desço as escadas, com a habitual calma de Mikaella. Os encontro no primeiro andar e ajo como se a ligação nunca tivesse acontecido.
- Watashi wa atarashī daigaku ni aimasu. Watashi wa nagaku wa shimasen. (Eu irei conhecer minha nova universidade. Não demoro.)
Faço uma reverência formal, como quem pedia permissão para sair e me encaminho para o ponto de encontro. Acredito estar dentro do horário e checo mais uma vez, mesmo sem necessidade, a placa do veículo que viria ao meu encontro.
Black Thief Admin
Data de inscrição : 10/05/2017 Idade : 30
Assunto: Re: Apocrypha - Cidade dos Anjos : Capítulo I - O Fruto da Guerra. Qui Out 26, 2017 12:51 pm
Mikhael - Mikaela Yosuky:
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Trilha Sonora:
Mikhael preparava Mikaela para se encontrar com Leonard. Sem demora a garota já estava pronta. Mikoto não tinha respondido mais nada, o que era bom por agora, assim... Em menos de dez minutos estava pronta e descia as escadas cumprimentando seus pais e após a breve explicação de Mikhaela, os dois humanos apenas assentia com a cabeça, Mikoto pedia à filha para que tomasse cuidado e Akira nada dizia, estava muito ocupado fazendo algum tipo de calculo com papeis na mesa. Mikhaela sabia que se fosse com Haruka, o pai teria alguma atenção diferenciada e mostraria-se um pouco mais preocupado, como Mikoto.
Mikhael seguia as ruas molhadas de Chinatown, a cidade era bem iluminada e haviam muitos orientais que moravam por lá, porém haviam também muitos ocidentais. A maior parte de Chinatown era de comércio e turismo, felizmente os maiores empreendedores de Chinatown eram homens bem informados que realmente entendiam como a cultural oriental funcionava, o que trazia um pouco mais da experiência de realmente estar no oriente. As ruas eram bem movimentadas, apesar de ser uma região mais nobre, haviam várias pessoas que passavam por lá, seja em lojas móveis de seus veiculos ou seja transeuntes e até pessoas que apreciavam o estilo da cidade, apesar de não fazer parte de sua cultura. Mikhael podia ver o quanto a Criação tinha mudado, sentia uma grande diferença não só nos humanos daquela época como nos humanos de hoje, vivendo despreocupadamente. Apesar de não recordar em detalhes, era como se a lembrança estivesse lá mas ainda não podia ser acessada, mas os sentimentos dela nunca sumiriam.
Não demorou muito e Mikhael achou a placa do carro. Era um jaguar negro, seus vidros tinham unsufilms, era impossível ver quem estava dentro, mas ao se aproximar da carona, a porta se abria e Mikhael via no interior do carro, Leonard que abria um largo sorriso.
- Deslumbrante como sempre, não é minha cara? Preparada para entrar em ação?
Quando Mikaela entrasse no carro, o mesmo partiria para as ruas.
Leonard - Aparência 3:
_onlyasnowflake Lammasu
Data de inscrição : 25/10/2017 Idade : 29 Localização : Rio de Janeiro / RJ
Assunto: Re: Apocrypha - Cidade dos Anjos : Capítulo I - O Fruto da Guerra. Qui Out 26, 2017 4:13 pm
O tempo que fiquei aguardando foi pouco, mas o suficiente para que pudesse observar a cidade em seu ritmo pulsante de mortais apressados e distraídos em seus próprios mundos particulares. Suas mentes deveriam estar transbordando das mais banais preocupações, como o que seria o jantar assim que retornassem a seu lares. As luzes dos faróis e lojas pulsavam de todos os lados, assim como os sons eram caóticos. Eu me sentia transbordar de algum sentimento de conforto, por mais que não conseguisse lembrar de nada de meu passado, até o dia em que fui retirado da tormenta.
Logo encontro a placa que me havia sido informado, e um belo carro negro estacionava a poucos metros. Não hesito e me aproximo do mesmo, sendo impossível ver quem estava dentro, mas logo a porta se abre, revelando Leonard que sorria como quem levaria uma dama para um jantar.
- É o mínimo que se espera de uma princesa japonesa, não acha?
Por instinto e pelo costume de assumir o comportamento natural de Mikaella, acabo por me por em defensiva, mas minhas palavras ecoavam de maneira fluida pela voz de Mikaella.
- Eu já nasci preparada, Leonard.
Fecho a porta em uma batida assim que adentro o veículo e o mesmo se move pelas ruas agitadas de Chinatown.
- Tenho direito de saber os detalhes por agora, ou eu terei de aguardar até que nosso destino?
Minhas mãos eram pousadas de forma suave em cima das coxas, e eu observava o interior do veículo, lançando olhares esporádicos para o homem ao meu lado.
Black Thief Admin
Data de inscrição : 10/05/2017 Idade : 30
Assunto: Re: Apocrypha - Cidade dos Anjos : Capítulo I - O Fruto da Guerra. Seg Out 30, 2017 7:34 pm
Mikhael - Mikaela Yosuky:
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Trilha Sonora:
Mikaela escreveu:
- Tenho direito de saber os detalhes por agora, ou eu terei de aguardar até que nosso destino?
Leonard prontamente respondia enquanto se acomodava melhor no banco:
- Não tem o porque tornarmos isso agoniante. A coisa é simples, nós precisamos nos cuidar com as outras facções disputando essa cidade. Nem ferrando que não iremos tomar conta dela, apenas precisamos do momento certo. Precisamos nos cuidar, nos defender e agir conforme nosso objetivo. A Estrela da Manhã pode vir pra essa cidade, isso se já não está aqui, mas os poderosos estão de olho em nós, precisamos de alguém que eles não acreditem ser uma ameaça fazendo a nossa missão principal enquanto os que estão sendo vigiados fingirão fazê-la e terem algum progresso na medida certa enquanto também pensam numa forma de arrancarmos os restante dos nossos irmãos inconsequentes daqui. A identidade do Neberu que previu a ascensão de Lúcifer foi mantida em segredo pela segurança dele, ele terá que estar no caso. O que vai acontecer é que o Godric vai por você para atuar com esse Neberu, vocês vão trabalhar juntos para achar mais pistas sobre a Estrela da Manhã e irá se reportar diretamente ao Godric, nem mesmo a mim dirá uma palavra, apenas a Godric. Não se sinta diminuído por estar sendo subestimado pelas outras facções, isso na verdade é uma grande vantagem, não ser notado sempre será uma vantagem!
Mikaela podia sentir que o carro continuava o trajeto, vezes parava, vezes continuava devido aos semáforos. As ruas ainda estavam úmidas e Mikaela já podia ver pela janela escura que estavam deixando Chinatown, as casas e construções já perdiam o ar oriental e tornavam ao ar ocidental dos Estados Unidos.
- Nós vamos para o clube Scarlett m Downtown, estamos nos reunindo lá de vez em quando. É um clube exótico, talvez você goste.
_onlyasnowflake Lammasu
Data de inscrição : 25/10/2017 Idade : 29 Localização : Rio de Janeiro / RJ
Assunto: Re: Apocrypha - Cidade dos Anjos : Capítulo I - O Fruto da Guerra. Seg Nov 06, 2017 10:52 am
A possibilidade da Estrela da Manhã já estar no território da Cidade dos Anjos me causava certa euforia interna, mas não demonstrava quaisquer alterações em meu modo de agir, falar ou expressões faciais. Eu ouvia com atenção as explicações de Leonard e meu lábios se retorcem em um meio sorriso.
- Não me sinto diminuído, e não me importam os métodos. Desde que a nossa "missão" seja bem sucedida. O restante é apenas detalhe.
Eu acabava por soltar uma maldição interna ao ouvir nosso destino. Sabia que mais tarde teria de justificar minha demora e ter de lidar com meus pais que cada vez mais estavam apertando a corda em meu pescoço, ou no pescoço de Mikaella, que seja. De toda forma, podia senti-la inquieta.
- O que há de tão exótico nesse clube que poderia me agradar? Algum traço de cultura oriental?
Era de se admirar o quão Mikaella era apegada a costumes e tradições de sua terra natal, embora por vezes ela tenha se esquivado desses padrões em nome do amor, ou da obsessão que sentia. Meu olhar se revezava entre observar o cenário que passava rapidamente do lado de fora da janela do carro e para Leonard.
Black Thief Admin
Data de inscrição : 10/05/2017 Idade : 30
Assunto: Re: Apocrypha - Cidade dos Anjos : Capítulo I - O Fruto da Guerra. Sex Nov 24, 2017 11:21 pm
Mikhael - Mikaela Yosuky:
Vitalidade: OK Força de Vontade: 5/5 Fé: 3/3 Tormento 3/0
Trilha Sonora:
Mikhaela escreveu:
- O que há de tão exótico nesse clube que poderia me agradar? Algum traço de cultura oriental?
Leonard soltava uma curta risada e apenas respondia revirando os olhos num gesto zombeteiro.
- Não, bobinha... São todos uns imorais devassos, como você!
Em seguida, Leonard e Mikhaela poderiam conversar sobre várias coisas, o caminho ainda fora um pouco longo embora não muito. Mikhael já via que estavam em Downtown, o ar oriental já havia cedido por completo e agora Mikhaela sentia-se em um lugar completamente estranho graças aos seus costumes e memórias mortais.
Trilha Sonora nova:
Cerca de meia hora o veículo já parava em frente a uma grande boate em meio à cidade grande que guardava em sua fronte uma fila que poderia talvez estar dando a volta no quarteirão todo. Haviam várias pessoas de etnias e diferentes estilos e de várias idades esperando na fila da grande boate que exalava luzes de neon avermelhados e roxos com um grande letreiro em Neon também escrito: Scarlet Club.
O veículo logo parava em frente à uma espécie de área VIP, pois havia uma parte da entrada que era protegida por fitas vermelhas e um grande tapete vermelho, como se via nos grandes eventos de Hollywood que apenas astros se apresentam. Leonard entregava para Mikhaella um crachá grande e arroxeado com fita azul, no crachá havia um grande "VIP" destacado. Um segurança corpulento, negro, careca, de óculos escuros e vestido de um terno finíssimo abria a porta do veículo por onde Mikhaella logo saía e Leonard vinha logo atrás. As pessoas à volta que eram afastadas pelas fitas de proteção em volta do tapete apenas observavam o casal sair do carro. Como divindades entre os mortais, Leonard e Mikhaella se encaminhavam de braços dados sobre o tapete vermelho enquanto as pessoas que tinham de esperar na fila faziam caras espantadas ou raivosas para o casal que tinha privilégios. Aquele parecia ser um clube que era o Point da cidade, talvez o local mais descolado frequentado pela elite e quem sabe por algumas pessoas de classe média sortudas.
Eles chegavam na porta onde nem eram parados para se identificarem, o outro segurança que era um homem também corpulento, de óculos escuros, terno e caucasiano apenas abria a porta dando vazão um cenário completamente enlouquente de alta música.
Interior do Clube:
Não só a música, mas lindíssimas mulheres semi nuas dançavam sensualmente em gaiolas penduradas nas paredes e nos tetos. O local estava cheio mas era possível passar pelas pessoas sem dificuldades. Leonard guiava Mikhaela pelo local levando-a a uma ala mais aos fundos. Durante todo o trajeto Mikhaela podia ver que Leonard não estava brincando quando disse que eram todos um devassos, não pareciam haver donos ali, pessoas sem distinção de gênero dançavam de modo que parecia que arrancariam suas próprias roupas para sentirem todo o prazer que estavam carregando consigo prestes a explodir, haviam grupos de trios, quartetos e até quintetos, sejam sentados nas mesas se beijando e se assediando, ou na pista e nas paredes. Havia cheiro leve de maconha no ar, não dava para saber se aquela leve fumaça era efeito de gelo seco ou se era de fato a substância ilícita. haviam um corredor-escada que tinha luzes verdes fracas nos rodapés. Mikhaela também passou por um lugar fechado e protegido por cortinas negras denominado "Dark Room" onde mais entravam pessoas do que saíam.
Quando chegaram à ala dos fundos, viam que esse acesso levava aos andares superiores e uma sacada, mas esse local estava protegido por mais dois seguranças que tão logo viam os crachás VIP abriam acesso ao casal que subia as escadas até chegar no seu destino. Eles agora estavam nos andares superiores, viam toda a bagunça de cima. No andar onde estavam só viam pessoas bem apessoadas, mulheres e homens, stripers fazendo seus shows, garotas lindas, sensuais e semi nuas acompanhadas de homens de estirpe duvidosa, os cortejando como reis, pareciam todos falar de negócios e cada grupo tinha seus seguranças particulares que olhariam feio para Mikhaella caso ela mostrasse muita curiosidade em algum grupo.
Logo Mikhaela chegava com Leonard em uma ala fechada, mais aos fundos ainda, lá havia mais seguranças, mas esses não eram seguranças do clube pois não se vestiam como tais, eles tinham mais a cara de capangas que recebiam bem, devido às roupas modernas e urbanas que usavam. Logo que eles viam Leonard eles assentiam para ele e logo entravam no local fechado.
Local fechado:
Quando adentravam Mikhaella podia ver Godric que estava acompanhado de duas lindas mulheres, uma de cabelos negros e outra de cabelos vermelhos tingidos, tão belas quanto a própria Mikhaella, e um homem negro de perspectiva e traços forte que também poderia muito bem ser um modelo.
Godrick - Aparência 3:
Aparência 4:
Aparência 4:
Aparência 4:
A chegada de Mikhaella e Leonard parecia pegar todos de surpresa, menos a mulher de cabelos negros que teve uma atenção um tanto particular quando pôs seus olhos em Mikhaella.
Mulher de cabelos negros: - Sr. Krane, não me disse que receberia visitas.
Godrick parecia estar bem desconfortável, como se conversar com aquela mulher fosse irritante.
Godrick: - Não são visitas, são da casa.
Mulher de cabelos negros: - São mesmo?
Ela questionava com ironia e descrença, então se levantava e encarava Mikhaella e logo caminhava em sua direção ignorando Leonard por completo até chegar na oriental de cabelos brancos. Ela erguia uma mão para Mikhaella em um cumprimento formal e um sorriso simpático.
Mulher de cabelos negros: - Então você deve ser nova na cidade, e na casa...
Ela dizia ao final com desconfiança, levemente girando o rosto para ver Godrick de relance e igual desconfiança.
Mulher de cabelos negros: - Boa noite... Meu nome é Cassandra Grigorieva, mas todos me chamam de Ivy. Fique à vontade para me chamar como sentir-se mais confortável. Quem seria sua graça?
A mulher agia de forma simpática e confiante diante de Mikhaella, que podia ver que tanto Godrick quanto a mulher ruiva e o homem negro atrás de Ivy olhavam para ela em silêncio, sérios e tensos. Leonard também permanecia em silêncio com uma expressão séria, mas não tensa como o outro trio, ele apenas olhava Mikhaella com paciência apenas esperando ela falar com a mulher à frente que se apresentava diretamente para ela.
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Assunto: Re: Apocrypha - Cidade dos Anjos : Capítulo I - O Fruto da Guerra.
Apocrypha - Cidade dos Anjos : Capítulo I - O Fruto da Guerra.